CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
COM O RITO DA SOLENE PROFISSÃO E CONSAGRAÇÃO MONÁSTICA
Convém que esta celebração seja feita aos domingos ou festividades, principalmente dos Santos da Ordem de São Bento, e que se disponha sobre o altar, ao menos três relíquias conforme o exposto no capítulo 58 da RB, e que se possa reunir a comunidade monástica e laical em grande número.
Convém também que os que haverão de professar, estejam aptos conforme aprovação de seu Abade/Prior, e que conheçam o rito e sua importância na Comunidade.
Que se celebre sempre o responsável pela comunidade monástica, seja o Abade ou o Prior do Mosteiro. Em outras ocasiões, acolhe-se também a profissão diante do Ordinário Local ou de algum Ordinário ligado à Ordem de São Bento.
RITOS INICIAIS
PROCISSÃO DE ENTRADA
Reunido o povo, o sacerdote dirige-se ao presbitério com os ministros, durante o canto de entrada.
Chegando ao altar e feita a devida reverência, beija-o em sinal de veneração e, se oportuno, incensa-o. Em seguida, todos se dirigem às cadeiras.
SAUDAÇÃO INICIAL
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o celebrante diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
Pres.: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O celebrante convida os fieis à penitência.
Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O celebrante diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados.
℟.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR
℟.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de mãos unidas, o celebrante diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração.
Senhor, Pai santo, confirmai os votos dos vossos filhos e fazei que a graça do batismo, que desejam reforçar por nossos laços, atinja em seus corações a plenitude, para que vos prestem o devido culto, e cheios de ardor apostólico, dilatem o reino de Cristo. Que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.
ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
(Vide a Liturgia Diária)
O leitor dirige-se ao ambão para a primeira leitura, que todos ouvem sentados.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
(Vide a Liturgia Diária)
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
SEGUNDA LEITURA
(Vide a Liturgia Diária)
O leitor dirige-se ao ambão para a segunda leitura, que todos ouvem sentados.
Ao final acrescenta:
Leitor: Palavra do Senhor.
Todos aclamam:
℟.: Graças a Deus.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Segue-se o Aleluia ou outro canto.
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O celebrante diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
O diácono pede a bênção aos presbíteros, aos bispos, cardeais e ao papa.
Os presbíteros pedem bênção aos bispos, cardeais e ao papa.
Os bispos e cardeais só pedem essa bênção ao papa.
EVANGELHO
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e as velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono, ou o sacerdote, fazendo o sinal da cruz no livro e, depois, na fronte, na boca e no peito, diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, ✠ segundo N.
℟.: Glória a vós, Senhor.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
CHAMADA OU POSTULAÇÃO
Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se. Os professantes ficam de pé.
Então, se parecer bem ou as circunstâncias o pedirem, o diácono ou o Mestre de Noviços chama pelos seus nomes cada um dos professantes, e estes respondem:
Professante: Vós me chamastes, aqui estou Senhor!
Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Filho(s) caríssimo(s): que pedis a Deus e à sua Igreja santa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes:
Professante: A misericórdia de Deus para perseverar até a morte, neste mosteiro da Ordem de São Bento.
O celebrante e todos os irmãos da família religiosa respondem:
Graças a Deus.
ou de outra forma adequada.
HOMILIA
Então, os professantes sentam-se também, e faz-se a homilia, na qual, a partir das leituras bíblicas, se explicarão a graça e a finalidade da profissão religiosa, quer para a santificação dos eleitos, quer para o bem da Igreja e de toda a família humana.
INTERROGATÓRIO
Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra ou Constituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.
As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.
Pres.: Irmão(s) caríssimo(s): pelo batismo morreste para o pecado e foste(s) consagrado(s) ao Senhor, queres(eis) agora, pela profissão perpétua, ser(es) consagrado(s) mais intimamente a Deus?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo:
Sim, quero.
Pres.: Queres(eis), Irmão(s), seguir a Cristo, guiado pelo Evangelho, pelo caminho estreito e apertado que a tradição da Ordem mostra, prometendo estabilidade, conversão dos costumes e obediência segundo a Regra de nosso Pai São Bento?
Professante: Sim, quero.
Pres.: Queres, com o socorro propiciado pelo dom do Espírito Santo constante e firmemente tender àquela caridade para com Deus e o próximo que, sendo perfeita, expulsa o temor?
Professante: Sim, quero.
Pres.: Queres viver somente para Deus na solidão e no silêncio, na constância da oração e em ardorosa penitência, na humildade do trabalho e na prática das boas obras?
Professante: Sim, quero.
O celebrante confirma a vontade dos professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Deus vos inspirou este bom propósito. Que ele vos dê a graça de realizá-lo na esperança da vinda do Senhor.
℟.: Amém.
PROFISSÃO DOS VOTOS
Todos permanecem de pé. Os professantes recebem as Cartas de Profissão das mãos do Mestre de Noviços e, em seguida, de pé diante do celebrante, sentado, leem, um de cada vez, o termo de sua profissão em voz alta e compreensível
Professante: ✠ Em Nome de Nosso Senhor, Jesus Cristo, Amém!
No Ano da Graça de Dois Mil e Vinte e N., no mês de N., Eu, Irmão N., da (Arqui)Diocese de N., prometo para sempre Estabilidade, Conversão de meus costumes e Obediência, segundo a Regra de Nosso Pai São Bento, e as Constituições da Ordem, Aprovadas pela Comunidade Católica de Minecraft, no Mosteiro de São Bento de N., da Ordem de São Bento, na presença do reverendíssimo Dom (Abade/Prior) N., do (referido) Mosteiro N. e de seus monges.
Em testemunho do que escrevi, assino este documento no dia, mês e ano mencionados.
Assim o prometo.
Após a leitura, os neo-professos vão até o altar e assinam as respectivas Cartas. Mostram-nas ao celebrante e aos monges que manifestam seu assentimento com uma leve inclinação de cabeça, indo em seguida depositá-las sobre o altar. Após beijá-lo, voltam ao lugar onde estavam antes.
Em seguida, os neo-professos, de pé, com os braços estendidos e os olhos voltados para o alto, cantam o versículo.
Recebei-me, Senhor! Suscipe me, Domine,
Segundo a vossa palavra secundum eloquium
e viverei, e não tuum et vivam,
serei confundido et non confundas me
em minha esperança. ab expectatione mea
Forma no Vernáculo – Forma em Latim
LADAINHA DE TODOS OS SANTOS
Em seguida, todos se levantam. O celebrante, de pé, e de mãos juntas, voltado para o povo, diz:
Pres.: Oremos, irmãos caríssimos, a Deus Pai omnipotente, para que derrame a graça da sua bençãos sobre estes seus servos, a quem chamou para seguirem a Cristo no caminho da perfeição, e por sua misericórdia os confirme no santo propósito.
Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo:
Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.
As ladainhas beneditinas se encontram na aba da "Liturgia Monástica"
Terminada a ladainha, o celebrante de pé e de mãos unidas diz:
Pres.: Atendei, ó Deus, as preces do vosso povo e preparei pela vossa graça o coração dos vosso(s) filho(s) que vos serão consagrado(s). Que o Espírito Santo o(s) purifique de toda culpa e acenda nele(s) o vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟.: Amém.
O diácono, se for o caso, diz:
Diác.: Levantai-vos.
E todos se levantam.
ORAÇÃO CONSECRATÓRIA
Depois de professados, o celebrante fará a oração consecratória, onde ele consagrará definitivamente os irmãos que agora fizeram os votos.
De braços abertos ele prossegue com a oração.
Pres.: Ó Deus, santificador da vossa Igreja, toda criatura deve louvar-vos. No início dos tempos, criastes o universo cheio de beleza; e ao mundo caído pelo pecado de Adão, prometestes um novo céu e uma nova terra. Confiastes o mundo aos homens para que o fecundassem com o trabalho, e percorrendo os seus caminhos chegassem à cidade celeste. Aos vossos filhos que abraçaram a fé e reunistes na santa Igreja, distribuís diferentes dons da vossa graça: a uns chamais para vos servir em casto matrimônio; a outros pedis que renunciem às núpcias por causa do reino dos céus, e partilhem todos os bens com os irmãos, vivendo em tão grande caridade, que se tornem um só coração, imagem da comunidade eterna. Agora, ó Pai, nós vos pedimos: enviai o Espírito Santo sobre este vosso servo que respondeu com firme confiança ao apelo do Cristo. Dai-lhe firmeza de ânimo e orientai pelo Evangelho sua vida. Abrasado de fraterno amor, dedique-se com zelo a todos os homens para que seja um sinal eloquente de que sois o Deus verdadeiro e quereis a todos com amor sem limite. Fazei, ó Pai, que sustentando com coragem as lutas desta vida, receba desde agora o cêntuplo prometido e alcance por fim a palma da glória eterna.
unindo as mãos ele conclui.
Pres.: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.
BÊNÇÃO E ENTREGA DA COGULA
Terminada a bênção, levanta-se os novos monges e aproxima-se do celebrante que, depois de retirar-lhe a capa, reveste-o da cogula, sem nada dizer, ou proferindo estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: O Senhor te revista do homem novo, que segundo Deus foi criado na justiça e na santidade da verdade: e o ministério que se manifesta em nós exteriormente por esta veste realize-se interiormente por dom do Espírito Santo.
Em seguida, o celebrante e os demais monges acolhem os neo-perpétuos, enquanto isso pode-se cantar algum canto ou responsório apropriado:
PROFISSÃO DE FÉ
(Símbolo Apostólico)
Terminada a homilia, seja feita, quando prescrita, a profissão de fé.
Pres.: Professemos a nossa fé.
℟.: Creio em Deus Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;
(Todos se inclinam)
que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu na Virgem Maria,
(Todos erguem-se)
padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e os mortos; creio no Espírito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
O celebrante, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O celebrante, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
O celebrante, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
CONVITE À ORAÇÃO
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o celebrante diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem, e de toda a sua Santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o celebrante reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres.: Acolhei, ó Deus, as oferendas da vossa Igreja em festa. Vós que sois a causa de tão grande júbilo, concedei-lhe também a eterna alegria. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO
A vida religiosa, como imitação de Cristo no serviço de Deus
Começando a Oração Eucarística, o celebrante abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O celebrante, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nascido, como flor puríssima, da Virgem Santa Maria, proclamou bem-aventurados os puros de coração e revelou na sua vida o valor sublime da castidade. Em tudo e sempre quis fazer a vossa vontade e, obedecendo até à morte por nosso amor, ofereceu-Se a Vós como sacrifício espiritual perfeito. Com Ele consagrou ao serviço da vossa glória aqueles que na terra a tudo renunciaram, prometendo-lhes um tesouro inestimável nos Céus. Por isso, com os coros dos Anjos e dos Santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o celebrante diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O celebrante abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O celebrante prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Nosso Salvador, Jesus Cristo.
O celebrante une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O celebrante, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
O celebrante, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O celebrante, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
O celebrante faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O celebrante, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração.
Alegrem-nos, ó Deus, a eucaristia e a profissão que hoje celebramos, e fazei que estas duas ofertas inflamem de intensa caridade o coração de vosso(s) filho(s), no serviço da igreja e na dedicação ao próximo. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O celebrante, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác.: Inclinai-vos para receber a bênção.
Pres.: Deus, que inspira os bons desejos, confirme os vossos propósitos e fortaleça os vossos corações, para cumprirdes fielmente o que prometestes.
Pres.: O amor de Deus faça de vós uma família congregada em nome do Senhor, que seja imagem da caridade de Cristo.
℟.: Amém.
Pres.: Ele vos conceda percorrer na alegria de Cristo o caminho estreito que escolhestes, carregando generosamente os fardos dos vossos irmãos.
℟.: Amém.
℟.: Amém.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
℟.: Amém.
O diácono diz:
Diác.: Ide em Paz, e que o Senhor vos acompanhe!
O povo responde:
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.
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