CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA
FESTIVIDADE DE SÃO MATIAS, APÓSTOLO
& PRIMEIRA PROFISSÃO MONÁSTICA
14.V.2025
Convém que esta celebração seja feita aos domingos ou festividades, principalmente dos Santos da Ordem de São Bento, e que se disponha sobre o altar, ao menos três relíquias conforme o exposto no capítulo 58 da RB, e que se possa reunir a comunidade monástica e laical em grande número.
Convém também que os noviços que haverão de professar, estejam aptos conforme aprovação de seu Abade/Prior, e que conheçam o rito e sua importância na Comunidade.
Que se celebre sempre o responsável pela comunidade monástica, seja o Abade ou o Prior do Mosteiro. Em outras ocasiões, acolhe-se também a profissão diante do Ordinário Local ou de algum Ordinário ligado à Ordem de São Bento.
SAUDAÇÃO INICIAL
Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o celebrante diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
ATO PENITENCIAL
Segue-se o Ato Penitencial. O celebrante convida os fieis à penitência.
Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.
Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O celebrante diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados.
℟.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor.
Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.
Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.
HINO DE LOUVOR
℟.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém!
ORAÇÃO DO DIA
Terminado o hino, de mãos unidas, o celebrante diz:
Pres.: Oremos.
E todos oram em silêncio por um tempo.
Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Ó Deus, que associastes São Matias ao colégio dos Apóstolos, concedei-nos, por sua intercessão, que, na alegria de sermos agraciados por vosso amor, mereçamos ser contados entre os eleitos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
LITURGIA DA PALAVRA
PRIMEIRA LEITURA
At 1, 15-17. 20-26
Leitor: Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro levantou-se no meio dos irmãos e disse:16“Irmãos, era preciso que se cumprisse o que o Espírito Santo, por meio de Davi, anunciou na Escritura sobre Judas, que se tornou o guia daqueles que prenderam Jesus. Judas era um dos nossos e participava do mesmo ministério. De fato, no livro dos Salmos está escrito: ʽfique deserta a sua morada, nem haja quem nela habite!ʼ E ainda: ʽQue outro ocupe o seu lugar!ʼ Há homens que nos acompanharam durante todo o tempo em que o Senhor Jesus vivia no meio de nós, a começar pelo batismo de João até ao dia em que foi elevado ao céu. Agora, é preciso que um deles se junte a nós para ser testemunha da sua ressurreição.” Então eles apresentaram dois homens: José, chamado Barsabás, que tinha o apelido de Justo, e Matias. Em seguida, fizeram esta oração: “Senhor, tu conheces os corações de todos. Mostra-nos qual destes dois escolhestes para ocupar, neste ministério e apostolado, o lugar que Judas abandonou para seguir o seu destino!” Então tiraram a sorte entre os dois. A sorte caiu em Matias, o qual foi juntado ao número dos onze apóstolos.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.
SALMO RESPONSORIAL
Sl 112(113)
O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.
— O Senhor fez o indigente assentar-se com os nobres.
— Louvai, louvai, ó servos do Senhor, louvai, louvai o nome do Senhor! Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!
— Do nascer do sol até o seu ocaso, louvado seja o nome do Senhor! O Senhor está acima das nações, sua glória vai além dos altos céus.
— Quem pode comparar-se ao nosso Deus, ao Senhor, que no alto céu tem o seu trono e se inclina para olhar o céu e a terra?
— Levanta da poeira o indigente e do lixo ele retira o pobrezinho, para fazê-lo assentar-se com os nobres, assentar-se com os nobres do seu povo.
ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Segue-se o Aleluia ou outro canto.
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.
O celebrante diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho ✠ e do Espírito Santo.
O diácono responde:
Diác.: Amém.
Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.
O diácono pede a bênção aos presbíteros, aos bispos, cardeais e ao papa.
Os presbíteros pedem bênção aos bispos, cardeais e ao papa.
Os bispos e cardeais só pedem essa bênção ao papa.
EVANGELHO
Jo 15, 9-17
O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: Como meu Pai me amou, assim também eu vos amei. Permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu guardei os mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. E eu vos disse isto, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja plena. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros, assim como eu vos amei. Ninguém tem amor maior do que aquele que dá sua vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, pois o servo não sabe o que faz o seu senhor. Eu vos chamo amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi e vos designei para irdes e para que produzais fruto e o vosso fruto permaneça. O que então pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo concederá. Isto é o que vos ordeno: amai-vos uns aos outros.
Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.
O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.
CHAMADA OU POSTULAÇÃO
Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se. Os professantes ficam de pé.
Então, se parecer bem ou as circunstâncias o pedirem, o diácono ou o Mestre de Noviços chama pelos seus nomes cada um dos professantes, e estes respondem:
Professante: Presente.
Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Filhos caríssimos: que pedis a Deus e à sua Igreja santa?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes:
Professante: A misericórdia de Deus e a graça de servi-lo melhor nesta família monástica.
O celebrante e todos os irmãos da família religiosa respondem:
Graças a Deus.
ou de outra forma adequada.
HOMILIA
Então, os professantes sentam-se também, e faz-se a homilia, na qual, a partir das leituras bíblicas, se explicarão a graça e a finalidade da profissão religiosa, quer para a santificação dos eleitos, quer para o bem da Igreja e de toda a família humana.
INTERROGATÓRIO
Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra ou Constituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.
As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.
Pres.: Filhos caríssimos: No Batismo fostes consagrados a Deus pela água e pelo Espírito. Quereis agora, pela profissão monástica, unir-vos mais intimamente a ele?
Os professantes respondem todos ao mesmo tempo:
Sim, quero.
Pres.: Queres, para seguir perfeitamente a Cristo, prometer obediência, estabilidade na comunidade e conversão dos costumes?
Professante: Sim, quero.
Pres.: Queres constante e firmemente tender, pelo caminho estreito e apertado que a Regra mostra, àquela caridade para com Deus e o próximo, que, sendo perfeita, expulsa o temor, e é derramada em nossos corações pelo Espírito?
Professante: Sim, quero.
Pres.: Queres verdadeiramente procurar a Deus na solidão e no silêncio, pelo caminho da oração, em humilde trabalho e na “lectio divina”, em ardorosa penitência e comunhão fraterna?
Professante: Sim, quero.
Pres.: Queres dedicar-te somente a Deus, na solidão e no silêncio, na oração assídua e na penitência alegre, no trabalho humilde e nas boas obras?
Professante: Sim, quero.
O celebrante confirma a vontade dos professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Deus todo-poderoso confirme com a sua graça esta vossa vontade.
℟.: Amém.
IMPLORAÇÃO DA GRAÇA DIVINA
Em seguida, o celebrante implora o auxílio divino, dizendo:
Pres.: Oremos.
E, se for oportuno, oram todos em silêncio durante uns momentos.
Em seguida, o celebrante continua:
Pres.: Ó Deus, que os vossos servos N.N que renunciaram à vaidade do século, inflamais no desejo da recompensa do chamado do alto, incuti e infundi em seus corações a graça da perseverança, para cumprir com o auxílio de vossa graça o que prometeram por vosso dom, e praticando os deveres de sua profissão, alcance o que vos dignastes prometer aos que apoiados por vós perseveram. Por Cristo nosso Senhor.
℟.: Amém.
PROFISSÃO DOS VOTOS
Todos permanecem de pé. Os professantes recebem as Cartas de Profissão das mãos do Mestre de Noviços e, em seguida, de pé diante do celebrante, sentado, leem, um de cada vez, o termo de sua profissão em voz alta e compreensível
Professante: Em Nome de Nosso Senhor, Jesus Cristo, Amém!
No Ano da Graça de Dois Mil e Vinte e Cinco, no mês de Maio, Eu, Irmão N., da Diocese de Belém do Pará, prometo por um mês, Estabilidade, Conversão de meus costumes e Obediência, segundo a Regra de Nosso Pai São Bento, e as Constituições da Ordem, Aprovadas pela Comunidade Católica de Minecraft, no Mosteiro de São Bento de Belém do Pará, da Ordem de São Bento, na presença do reverendíssimo Dom Alex Felipe, do referido Mosteiro, e de seus monges.
Em testemunho do que escrevi, assino este documento no dia, mês e ano mencionados.
Assim o prometo.
Após a leitura, os neo-professos vão até o altar e assinam as respectivas Cartas. Mostram-nas ao celebrante e aos monges que manifestam seu assentimento com uma leve inclinação de cabeça, indo em seguida depositá-las sobre o altar. Após beijá-lo, voltam ao lugar onde estavam antes.
O celebrante voltado para a Comunidade, dirige a seguinte monição, de mãos postas:
Pres.: Oremos, caríssimos irmãos, para que estes nossos irmãos realizem plenamente por sua conduta o que acabam de professar, com a ajuda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Em seguida, os neo-professos, de pé, com os braços estendidos e os olhos voltados para o alto, cantam o versículo.
Recebei-me, Senhor! Suscipe me, Domine,
Segundo a vossa palavra secundum eloquium
e viverei, e não tuum et vivam,
serei confundido et non confundas me
em minha esperança. ab expectatione mea
Forma no Vernáculo – Forma em Latim
VESTIÇÃO
O celebrante permanece de pé. Todos se sentam. Um dos acólitos apresenta-lhe os escapulários compridos que serão entregues aos neo-professos para serem abençoados, enquanto o outro acólito
tem nas mãos a caldeirinha de água benta.
Pres.: Senhor Jesus Cristo, que vos revestistes com a fragilidade de nossa carne, abençoai estas vestes que nossos Pais ordenaram usar como sinal de consagração a Deus. Fazei que vossos servos N.N, com elas revestidos, sejam de vós revestidos. que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito Santo.
O celebrante asperge os escapulários em silêncio. Os neo-professos vêm se ajoelhar diante do Prior, um de cada vez, que lhes retira os escapulários de noviço, em silêncio; a seguir. reveste-os com o escapulário de professos, dizendo:
Pres.: Recebe esta veste, sinal da tua consagração, e guarda interiormente a fidelidade ao Cristo, que este hábito manifesta.
Professo: Amém.
Durante a vestição dos escapulários, a Comunidade, de pé, canta-se algum salmo, Os neo-professos, com as cabeças cobertas. Se levantam e tendo feito reverência ao celebrante , voltam ao lugar onde estavam, aí permanecendo de joelhos até o fim do salmo.
ENTREGA DAS INSÍGNIAS DE PROFISSÃO
A seguir, onde for costume, os novos professos, já com o hábito, aproximam-se do celebrante, e este entrega a cada um o livro da Regra ou das Constituições, dizendo estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Recebe, Irmão, a Regra de São Bento, a fim de que observando-a fielmente atinjas a caridade perfeita.
Professo: Amém.
Terminada a oração, os neo-perpétuos se aproximam do celebrante, que de pé, confirma sua profissão com estas palavras ou outras:
Pres.: Oremos.
Ó Deus, que afastastes vossos servos N.N, das vaidades do mundo e acendestes neles o desejo das realidades do céu, dignai-vos purificar os seus corações e concedei-lhes a graça da perseverança. Fazei que eles cumpram fielmente, com o auxílio da vossa proteção, o que acabam de prometer, a fim de obterem os bens por vós prometidos aos que não cessam de vos procurar. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO
O celebrante, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.
Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.
O celebrante, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.
Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.
O celebrante, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.
CONVITE À ORAÇÃO
No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o celebrante diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem, e de toda a sua Santa Igreja.
ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS
Em seguida, abrindo os braços, o celebrante reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres.: Aceitai, Senhor, os dons da vossa Igreja que vos apresentamos com devoção na festa de São Matias e, por meio deles, confirmai-nos na força da vossa graça. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.
PREFÁCIO PRÓPRIO
A vida religiosa, como imitação de Cristo no serviço de Deus
Começando a Oração Eucarística, o celebrante abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.
O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.
O celebrante, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nascido, como flor puríssima, da Virgem Santa Maria, proclamou bem-aventurados os puros de coração e revelou na sua vida o valor sublime da castidade. Em tudo e sempre quis fazer a vossa vontade e, obedecendo até à morte por nosso amor, ofereceu-Se a Vós como sacrifício espiritual perfeito. Com Ele consagrou ao serviço da vossa glória aqueles que na terra a tudo renunciaram, prometendo-lhes um tesouro inestimável nos Céus. Por isso, com os coros dos Anjos e dos Santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!
ORAÇÃO EUCARÍSTICA II
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, ó Pai, vós sois Santo, fonte de toda santidade.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Santificai, pois, estes dons, derramando sobre eles o vosso Espírito,
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo sobre o pão e o cálice, dizendo:
a fim de que se tornem para nós o Corpo e + o Sangue de nosso Senhor Jesus Cristo.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!
O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
Mostra ao povo a hóstia consagrada, coloca-a na patena e genuflete em adoração.
Então prossegue:
Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos e, dando graças novamente, o entregou a seus discípulos.
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.
Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!
O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando, pois, o memorial da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos oferecemos, ó Pai, o Pão da vida e o Cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!
Pres.: Suplicantes, vos pedimos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reunidos pelo Espírito Santo num só corpo.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!
1C: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro;* que ela cresça na caridade, em comunhão com o Papa Clemente, com o nosso Bispo Jonathan, os bispos do mundo inteiro, os presbíteros, os diáconos e todos os ministros do vosso povo.
(*) Aqui pode-se fazer menção dos Bispos Coadjutores ou Auxiliares, conforme vem indicado na Instrução Geral sobre o Missal Romano, n. 149.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!
2C: Lembrai-vos também, na vossa misericórdia, dos (outros) nossos irmãos e irmãs que adormeceram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida; acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.
A assembleia aclama:
℟.: Concedei-lhes, ó Senhor, a luz eterna!
3C: Enfim, nós vos pedimos, tende piedade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os Apóstolos, (São N.: Santo do dia ou padroeiro) e todos os Santos que neste mundo viveram na vossa amizade, a fim de vos louvarmos e glorificarmos
une as mãos
por Jesus Cristo, vosso Filho.
Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.
ORAÇÃO DO SENHOR
Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o celebrante diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:
O celebrante abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.
O celebrante prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.: Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Nosso Salvador, Jesus Cristo.
O celebrante une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!
O celebrante, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.
O celebrante, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu.
FRAÇÃO DO PÃO
Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.
O celebrante, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.
O celebrante faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.: Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.
O celebrante, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.
ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO
De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Senhor nosso Deus, cobri vossa família com as bênçãos do céu, e, por intercessão de São Matias, possamos participar eternamente da gloriosa sorte dos santos em vossa luz. Por Cristo, nosso Senhor.
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.
RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL
Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.
Segue-se o rito de despedida. O celebrante, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.
O diácono diz:
Diác.: Inclinai-vos para receber a bênção.
O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho ✠ e Espírito Santo.
℟.: Amém.
O diácono diz:
Diác.: Ide em Paz, e que o Senhor vos acompanhe!
O povo responde:
℟.: Graças a Deus.
Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.
Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.
CÓPIA PARCIAL OU IMPARCIAL PROIBIDA POR PLÁGIO
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS ®
ORDEM DE SÃO BENTO
EDIÇÕES OSB – U.I.O.G.D.
Tags
Livreto Celebrativo