Livreto Celebrativo | Celebração Eucarística de Solene Profissão e Consagração Monástica


CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA DE
SOLENE PROFISSÃO & CONSAGRAÇÃO MONÁSTICA 
07.VI.2025

Convém que esta celebração seja feita aos domingos ou festividades, principalmente dos Santos da Ordem de São Bento, e que se disponha sobre o altar, ao menos três relíquias conforme o exposto no capítulo 58 da RB, e que se possa reunir a comunidade monástica e laical em grande número.
Convém também que os noviços que haverão de professar, estejam aptos conforme aprovação de seu Abade/Prior, e que conheçam o rito e sua importância na Comunidade.
Que se celebre sempre o responsável pela comunidade monástica, seja o Abade ou o Prior do Mosteiro. Em outras ocasiões, acolhe-se também a profissão diante do Ordinário Local ou de algum Ordinário ligado à Ordem de São Bento.

SAUDAÇÃO INICIAL

Terminado o canto de entrada, toda a assembleia, de pé, faz o sinal da cruz enquanto o celebrante diz:
Pres.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

Bispo: A paz esteja convosco.
E o povo responde:
℟.: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.

ATO PENITENCIAL

Segue-se o Ato Penitencial. O celebrante convida os fieis à penitência.
Pres.: Irmãos, reconheçamos as nossas culpas para celebrarmos dignamente os santos mistérios.

Após um momento de silêncio, usa-se a seguinte fórmula:
O celebrante diz:
Pres.: Confessemos os nossos pecados.
℟.: Confesso a Deus Todo-Poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, (batendo no peito*) por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. 

Segue-se a absolvição sacerdotal:
Pres.: Deus Todo-Poderoso tenha compaixão de nós perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna.
℟.: Amém.

Segue-se as invocações Senhor tende piedade de nós, caso já não tenham ocorrido no ato penitencial.
Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

Pres.: Cristo, tende piedade de nós.
℟.: Cristo, tende piedade de nós.

Pres.: Senhor, tende piedade de nós.
℟.: Senhor, tende piedade de nós.

HINO DE LOUVOR

℟.: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra aos homens por Ele amados. Senhor Deus, Rei dos Céus, Deus Pai Todo-Poderoso, nós Vos louvamos, nós Vos bendizemos, nós Vos adoramos, nós Vos glorificamos, nós Vos damos graças, por Vossa imensa glória. Senhor Jesus Cristo, Filho Unigênito, Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho de Deus Pai: Vós que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós; Vós que tirais o pecado do mundo, acolhei a nossa súplica; Vós que estais à direita do Pai, tende piedade de nós. Só Vós sois o Santo; só Vós, o Senhor; só Vós, o Altíssimo, Jesus Cristo; com o Espírito Santo, na glória de Deus Pai. Amém! 

ORAÇÃO DO DIA

Terminado o hino, de mãos unidas, o celebrante diz:
Pres.: Oremos.
     E todos oram em silêncio por um tempo.
   Então, o sacerdote abrindo os braços reza a oração;
Senhor, Pai santo, confirmai os votos dos vossos filhos e fazei que a graça do batismo, que desejam reforçar por nossos laços, atinja em seus corações a plenitude, para que vos prestem o devido culto, e cheios de ardor apostólico, dilatem o reino de Cristo. Que convosco vive e reina na unidade do Espírito Santo.
ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

LITURGIA DA PALAVRA

PRIMEIRA LEITURA
At 28, 16-20. 30-31

Leitor: Leitura dos Atos dos Apóstolos
Quando entramos em Roma, Paulo recebeu permissão para morar em casa particular, com um soldado que o vigiava. Três dias depois, Paulo convocou os líderes dos judeus. Quando estavam reunidos, falou-lhes: “Irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo, nem contra as tradições de nossos antepassados. No entanto, vim de Jerusalém como prisioneiro e, assim, fui entregue às mãos dos romanos.
Interrogado por eles no tribunal e não havendo nada em mim que merecesse a morte, eles queriam me soltar. Mas os judeus se opuseram e eu fui obrigado a apelar para César, sem nenhuma intenção de acusar minha nação. É, por isso, que eu pedi para ver-vos e falar-vos, pois estou carregando estas algemas exatamente por causa da esperança de Israel”.
Paulo morou dois anos numa casa alugada. Ele recebia todos os que o procuravam, pregando o Reino de Deus. Com toda a coragem e sem obstáculos, ele ensinava as coisas que se referiam ao Senhor Jesus Cristo.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

SALMO RESPONSORIAL
Sl 10(11)

O salmista ou o cantor recita o salmo, e o povo o estribilho.

—  Senhor, quem tem reto coração há de ver a vossa face.

— Deus está no templo santo, e no céu tem o seu trono; volta os olhos para o mundo, seu olhar penetra os homens. ℟.

— Examina o justo e o ímpio, e detesta o que ama o mal. Porque justo é nosso Deus, o Senhor ama a justiça. Quem tem reto coração há de ver a sua face. ℟.


SEGUNDA LEITURA
Fl 3, 8-14

Leitor: Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses.
Irmãos, na verdade, considero tudo como perda diante da vantagem suprema que consiste em conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor. Por causa dele eu perdi tudo. Considero tudo como lixo, para ganhar Cristo e ser encontrado unido a ele, não com minha justiça provindo da lei, mas com a justiça por meio da fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé. Esta consiste em conhecer a Cristo, experimentar a força da sua ressurreição, ficar em comunhão com os seus sofrimentos, tornando-me semelhante a ele na sua morte, para ver se alcanço a ressurreição dentre os mortos. Não que já tenha recebido tudo isso ou que já seja perfeito. Mas corro para alcançá-lo, visto que já fui alcançado por Cristo Jesus. Irmãos, eu não julgo já tê-lo alcançado. Uma coisa, porém, eu faço: esquecendo o que fica para trás, eu me lanço para o que está na frente. Corro direto para a meta, rumo ao prêmio que, do alto, Deus me chama a receber em Cristo Jesus.
Leitor: Palavra do Senhor.
℟.: Graças a Deus.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO

Segue-se o Aleluia ou outro canto.
Enquanto isso, o sacerdote, se usar incenso, coloca-o no turíbulo. O diácono que vai proclamar o Evangelho, inclinando-se diante do sacerdote, pede a bênção em voz baixa:
Diác.: Dá-me a tua bênção.

     O celebrante diz em voz baixa:
Pres.: O Senhor esteja em teu coração e em teus lábios para que possas anunciar dignamente o seu Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
     O diácono responde:
Diác.: Amém.

Se não houver diácono, o sacerdote, inclinado diante do altar, reza em silêncio;
Pres.: Ó Deus todo-poderoso, purificai-me o coração e os lábios, para que eu anuncie dignamente o vosso santo Evangelho.

O diácono pede a bênção aos presbíteros, aos bispos, cardeais e ao papa.
Os presbíteros pedem bênção aos bispos, cardeais e ao papa.
Os bispos e cardeais só pedem essa bênção ao papa.

EVANGELHO
Jo 21, 20-25

O diácono ou o sacerdote dirige-se ao ambão, acompanhado, se for oportuno, pelos ministros com o incenso e velas, e diz:
Diác. ou Sac.: O Senhor esteja convosco.
O povo responde:
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João.
e, enquanto isso, faz o sinal da cruz sobre o livro e, depois, sobre si mesmo, na fronte, na boca e no peito.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.

Então o diácono ou o sacerdote, se for oportuno, incensa o livro e proclama o Evangelho.
Diác. ou Sac.: Naquele tempo, Pedro virou-se e viu atrás de si aquele outro discípulo que Jesus amava, o mesmo que se reclinara sobre o peito de Jesus durante a ceia e lhe perguntara: “Senhor, quem é que te vai entregar?” Quando Pedro viu aquele discípulo, perguntou a Jesus: “Senhor, o que vai ser deste?”
Jesus respondeu: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que te importa isso? Tu, segue-me!” Então, correu entre os discípulos a notícia de que aquele discípulo não morreria. Jesus não disse que ele não morreria, mas apenas: “Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa?”
Este é o discípulo que dá testemunho dessas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro. Jesus fez ainda muitas outras coisas, mas, se fossem escritas todas, penso que não caberiam no mundo os livros que deveriam ser escritos.

Terminado o Evangelho, o diácono ou o sacerdote diz:
Diác. ou Sac.: Palavra da Salvação.
O povo aclama:
℟.: Glória a vós, Senhor.

O sacerdote beija o livro, rezando em silêncio:
Pelas palavras do santo Evangelho sejam perdoados os nossos pecados.

CHAMADA OU POSTULAÇÃO

Proclamado o Evangelho, o celebrante e o povo sentam-se. Os professantes ficam de pé. 
Então, se parecer bem ou as circunstâncias o pedirem, o diácono ou o Mestre de Noviços chama pelos seus nomes cada um dos professantes, e estes respondem: 
Professante: Vós me chamastes, aqui estou Senhor!

Seguidamente, o celebrante interroga os professantes, com estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: Filho(s) caríssimo(s): que pedis a Deus e à sua Igreja santa?

Os professantes respondem todos ao mesmo tempo, com estas palavras ou outras semelhantes: 
Professante: A misericórdia de Deus para perseverar até a morte, neste mosteiro da Ordem de São Bento.

O celebrante e todos os irmãos da família religiosa respondem:
Graças a Deus.
ou de outra forma adequada.

HOMILIA

Então, os professantes sentam-se também, e faz-se a homilia, na qual, a partir das leituras bíblicas, se explicarão a graça e a finalidade da profissão religiosa, quer para a santificação dos eleitos, quer para o bem da Igreja e de toda a família humana.

INTERROGATÓRIO

Terminada a homilia, os professantes levantam-se. O celebrante pergunta-lhes se estão dispostos a consagrar-se a Deus e a seguir a perfeição da caridade, de acordo com a Regra ou Constituições da família religiosa. As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa.

As perguntas aqui propostas podem ser substituídas por outras, ou em parte omitidas, tendo em conta a natureza e o espírito de cada família religiosa. 
Pres.: Irmão(s) caríssimo(s): pelo batismo morreste para o pecado e foste(s) consagrado(s) ao Senhor, queres(eis) agora, pela profissão perpétua, ser(es) consagrado(s) mais intimamente a Deus?

Os professantes respondem todos ao mesmo tempo:
 Sim, quero.

Pres.: Queres(eis), Irmão(s), seguir a Cristo, guiado pelo Evangelho, pelo caminho estreito e apertado que a tradição da Ordem mostra, prometendo estabilidade, conversão dos costumes e obediência segundo a Regra de nosso Pai São Bento?
Professante: Sim, quero. 

Pres.: Queres, com o socorro propiciado pelo dom do Espírito Santo constante e firmemente tender àquela caridade para com Deus e o próximo que, sendo perfeita, expulsa o temor?
Professante: Sim, quero. 

Pres.: Queres viver somente para Deus na solidão e no silêncio, na constância da oração e em ardorosa penitência, na humildade do trabalho e na prática das boas obras?
Professante: Sim, quero. 

O celebrante confirma a vontade dos professantes, com estas palavras ou outras semelhantes: 
Pres.: Deus vos inspirou este bom propósito. Que ele vos dê a graça de realizá-lo na esperança da vinda do Senhor.
℟.: Amém.

PROFISSÃO DOS VOTOS

Todos permanecem de pé. Os professantes recebem as Cartas de Profissão das mãos do Mestre de Noviços e, em seguida, de pé diante do celebrante, sentado, leem, um de cada vez, o termo de sua profissão em voz alta e compreensível 

Professante: Em Nome de Nosso Senhor, Jesus Cristo, Amém!

No Ano da Graça de Dois Mil e Vinte e Cinco, no mês de Maio, Eu, Irmão N., da Diocese de Belém do Pará, prometo para sempre Estabilidade, Conversão de meus costumes e Obediência, segundo a Regra de Nosso Pai São Bento, e as Constituições da Ordem, Aprovadas pela Comunidade Católica de Minecraft, no Mosteiro de São Bento de Belém do Pará, da Ordem de São Bento, na presença do reverendíssimo Dom Alex Felipe, do referido Mosteiro, e de seus monges.
Em testemunho do que escrevi, assino este documento no dia, mês e ano mencionados.

Assim o prometo.

Após a leitura, os neo-professos vão até o altar e assinam as respectivas Cartas. Mostram-nas ao celebrante e aos monges que manifestam seu assentimento com uma leve inclinação de cabeça, indo em seguida depositá-las sobre o altar. Após beijá-lo, voltam ao lugar onde estavam antes.

Em seguida, os neo-professos, de pé, com os braços estendidos e os olhos voltados para o alto, cantam o versículo.

Recebei-me, Senhor!            Suscipe me, Domine,
Segundo a vossa palavra      secundum eloquium 
e viverei, e não                      tuum et vivam,
serei confundido                  et non confundas me 
em minha esperança.           ab expectatione mea

Forma no Vernáculo      –      Forma em Latim

LADAINHA DE TODOS OS SANTOS

Em seguida, todos se levantam. O celebrante, de pé, e de mãos juntas, voltado para o povo, diz:
Pres.: Oremos, irmãos caríssimos, a Deus Pai omnipotente, para que derrame a graça da sua bençãos sobre estes seus servos, a quem chamou para seguirem a Cristo no caminho da perfeição, e por sua misericórdia os confirme no santo propósito.

Caso se ajoelhe, o diácono pode convidar o povo, dizendo:
Ajoelhemo-nos.
E todos se ajoelham.

As ladainhas beneditinas se encontram na aba da "Liturgia Monástica"

Terminada a ladainha, o celebrante de pé e de mãos unidas diz:
Pres.: Atendei, ó Deus, as preces do vosso povo e preparei pela vossa graça o coração das vosso(s) filho(s) que vos serão consagrado(s). Que o Espírito Santo o(s) purifique de toda culpa e acenda nele(s) o vosso amor. Por Cristo, Nosso Senhor.
℟.: Amém.
O diácono, se for o caso, diz:
Diác.: Levantai-vos.
E todos se levantam.

ORAÇÃO CONSECRATÓRIA

Depois de professados, o celebrante fará a oração consecratória, onde ele consagrará definitivamente os irmãos que agora fizeram os votos. 
De braços abertos ele prossegue com a oração.
Pres.: Ó Deus, santificador da vossa Igreja,  toda criatura deve louvar-vos. No início dos tempos, criastes o universo cheio de beleza; e ao mundo caído pelo pecado de Adão, prometestes um novo céu e uma nova terra. Confiastes o mundo aos homens para que o fecundassem com o trabalho, e percorrendo os seus caminhos chegassem à cidade celeste. Aos vossos filhos que abraçaram a fé e reunistes na santa Igreja, distribuís diferentes dons da vossa graça: a uns chamais para vos servir em casto matrimônio; a outros pedis que renunciem às núpcias por causa do reino dos céus, e partilhem todos os bens com os irmãos, vivendo em tão grande caridade, que se tornem um só coração, imagem da comunidade eterna. Agora, ó Pai, nós vos pedimos: enviai o Espírito Santo sobre este vosso servo que respondeu com firme confiança ao apelo do Cristo. Dai-lhe firmeza de ânimo e orientai pelo Evangelho sua vida. Abrasado de fraterno amor, dedique-se com zelo a todos os homens para que seja um sinal eloquente de que sois o Deus verdadeiro e quereis a todos com amor sem limite. Fazei, ó Pai, que sustentando com coragem as lutas desta vida, receba desde agora o cêntuplo prometido e alcance por fim a palma da glória eterna.
unindo as mãos ele conclui.
Pres.: Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
℟.: Amém.

BÊNÇÃO E ENTREGA DA COGULA

Terminada a bênção, levanta-se os novos monges e aproxima-se do celebrante que, depois de retirar-lhe a capa, reveste-o da cogula, sem nada dizer, ou proferindo estas palavras ou outras semelhantes:
Pres.: O Senhor te revista do homem novo, que segundo Deus foi criado na justiça e na santidade da verdade: e o ministério que se manifesta em nós exteriormente por esta veste realize-se interiormente por dom do Espírito Santo.

Em seguida, o celebrante e os demais monges acolhem os neo-perpétuos, enquanto isso pode-se cantar algum canto ou responsório apropriado:


LITURGIA EUCARÍSTICA
OFERTÓRIO

O celebrante, de pé, toma a patena com o pão e, elevando-a um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, senhor, Deus do Universo, pelo pão que recebemos da Vossa bondade, fruto da terra e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Pão da vida.
Se não houver canto ao ofertório o povo acrescenta a aclamação:
℟.: Bendito seja Deus para sempre!

Em seguida, coloca a patena com o pão sobre o corporal. O diácono ou o sacerdote derrama vinho e um pouco d´água no cálice, rezando em silêncio:
Pelo mistério desta água e deste vinho possamos participar da divindade do vosso Filho, que se dignou assumir a nossa humanidade.

Em seguida, o sacerdote toma o cálice e, elevando-o um pouco sobre o altar, reza em silêncio:
Bendito sejais, Senhor, Deus do universo, pelo vinho que recebemos da Vossa bondade, fruto da videira e do trabalho humano: que agora Vos apresentamos e que para nós se vai tornar Vinho da Salvação.
℟.: Bendito seja Deus para sempre!
Coloca o cálice sobre o corporal.

O celebrante, inclinado, reza em silêncio:
De coração contrito e humilde, sejamos, Senhor, acolhidos por vós; e seja o nosso sacrifício de tal modo oferecido que vos agrade, Senhor, nosso Deus.

Se for oportuno, incensa as oferendas e o altar. Depois o diácono ou o ministro incensa o sacerdote e o povo.

O celebrante, de pé, ao lado do altar, lava as mãos, dizendo em silêncio:
Lavai-me, Senhor, de minhas faltas e purificai-me de meus pecados.

CONVITE À ORAÇÃO

No meio do altar e voltado para o povo, estendendo e unindo as mãos, o celebrante diz:
Pres.: Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo-poderoso.
O povo responde:
℟.: Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para a glória do seu nome, para o nosso bem, e de toda a sua Santa Igreja.

ORAÇÃO SOBRE AS OFERENDAS

Em seguida, abrindo os braços, o celebrante reza a oração sobre as oferendas; ao terminar, o povo aclama:
Pres.: Senhor, nós vos pedimos: o Espírito Santo, que vem, prepare nossos corações para os divinos sacramentos, pois ele mesmo é a remissão de todos os pecados. Por Cristo, nosso Senhor.
℟.: Amém.

PREFÁCIO PRÓPRIO
A vida religiosa, como imitação de Cristo no serviço de Deus

Começando a Oração Eucarística, o celebrante abre os braços e diz:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

Erguendo as mãos, o sacerdote prossegue:
Pres.: Corações ao alto.
℟.: O nosso coração está em Deus.

O sacerdote, com os braços abertos, acrescenta:
Pres.: Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
℟.: É nosso dever e nossa salvação.

O celebrante, de braços abertos, continua o prefácio.
Pres.: Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Nascido, como flor puríssima, da Virgem Santa Maria, proclamou bem-aventurados os puros de coração e revelou na sua vida o valor sublime da castidade. Em tudo e sempre quis fazer a vossa vontade e, obedecendo até à morte por nosso amor, ofereceu-Se a Vós como sacrifício espiritual perfeito. Com Ele consagrou ao serviço da vossa glória aqueles que na terra a tudo renunciaram, prometendo-lhes um tesouro inestimável nos Céus. Por isso, com os coros dos Anjos e dos Santos, proclamamos a vossa glória, cantando (dizendo) a uma só voz:
Ao final, une as mãos e, com o povo, canta ou diz em voz alta:
℟.: Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo! O céu e a terra proclamam a vossa glória. Hosana nas alturas! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!

ORAÇÃO EUCARÍSTICA III

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Na verdade, vós sois Santo, ó Deus do universo, e tudo o que criastes proclama o vosso louvor, porque, por Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso, e pela força do Espírito Santo, dais vida e santidade a todas as coisas e não cessais de reunir para vós um povo que vos ofereça em toda parte, do nascer ao pôr do sol, um sacrifício perfeito.
Une as mãos e, estendendo-as sobre as oferendas, diz:
Pres.:  Por isso, ó Pai, nós vos suplicamos: santificai pelo Espírito Santo as oferendas que vos apresentamos para serem consagradas
une as mãos e traça o sinal da cruz, ao mesmo tempo, sobre o pão e o cálice, dizendo:
a  fim de que se tornem o Corpo  e o Sangue de vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo,
une as mãos
que nos mandou celebrar estes mistérios.
A assembleia aclama:
℟.: Enviai o vosso Espírito Santo!

O relato da instituição da Eucaristia seja proferido de modo claro e audível, como requer a sua natureza.
Pres.: Na noite em que ia ser entregue,
toma o pão e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças, partiu e o deu a seus discípulos.
inclina-se levemente
Então prossegue:
Pres.: Do mesmo modo, no fim da ceia,
toma o cálice nas mãos e, mantendo-o um pouco elevado acima do altar, prossegue:
ele tomou o cálice em suas mãos, pronunciou a bênção de ação de graças, e o deu a seus discípulos, dizendo.
inclina-se levemente
Mostra o cálice ao povo, coloca-o sobre o corporal e genuflete em adoração.

Em seguida, diz:
Pres.: Mistério da fé!
A assembleia aclama:
℟.: Anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus!

O sacerdote, de braços abertos, diz:
Pres.: Celebrando agora, ó Pai, o memorial da paixão redentora do vosso Filho, da sua gloriosa ressurreição e ascensão ao céu, e enquanto esperamos sua nova vinda, nós vos oferecemos em ação de graças este sacrifício vivo e santo.
A assembleia aclama:
℟.: Aceitai, ó Senhor, a nossa oferta!

Pres.: Olhai com bondade a oblação da vossa Igreja e reconhecei nela o sacrifício que nos reconciliou convosco; concedei que, alimentando-nos com o Corpo e o Sangue do vosso Filho, repletos do Espírito Santo, nos tornemos em Cristo um só corpo e um só espírito.
A assembleia aclama:
℟.: O Espírito nos una num só corpo!

1C: Que o mesmo Espírito faça de nós uma eterna oferenda para alcançarmos a herança com os vossos eleitos: a santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus, São José, seu esposo, os vossos santos Apóstolos e gloriosos Mártires, Nosso Pai São Bento e Santa Escolástica, e todos os Santos, que não cessam de interceder por nós na vossa presença.
A assembleia aclama:
℟.: Fazei de nós uma perfeita oferenda!

2C: Nós vos suplicamos, Senhor, que este sacrifício da nossa reconciliação estenda a paz e a salvação ao mundo inteiro. Confirmai na fé e na caridade a vossa Igreja que caminha neste mundo com o vosso servo o Papa Clemente e o nosso Bispo Jonathan, com os bispos do mundo inteiro, os presbíteros e diáconos, os outros ministros e o povo por vós redimido. Dignai-vos também fortalecer, em seu santo propósito, estes vossos servos que hoje se uniram a vós para sempre pelos sagrados vínculos da profissão religiosa e fazei que manifestem em vossa Igreja a vida nova e eterna, que Cristo nos conquistou por sua obra redentora. Atendei propício às preces desta família, que reunistes em vossa presença. Reconduzi a vós, Pai de misericórdia, todos os vossos filhos e filhas dispersos pelo mundo inteiro.
A assembleia aclama:
℟.: Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!

3C: Acolhei com bondade no vosso reino os nossos irmãos e irmãs que partiram desta vida e todos os que morreram na vossa amizade. Unidos a eles, esperamos também nós saciar-nos eternamente da vossa glória,
une as mãos
por Cristo, Senhor nosso. Por ele dais ao mundo todo bem e toda graça.

Ergue a patena com a hóstia e o cálice, dizendo:
Pres.: Por Cristo, com Cristo, e em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda honra e toda glória, por todos os séculos dos séculos.
A assembleia aclama:
℟.: Amém.

ORAÇÃO DO SENHOR

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o celebrante diz unindo as mãos:
Pres.: Obedientes à palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:

O celebrante abre os braços e prossegue com o povo:
℟.: Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade,  assim na terra como no céu;  o pão nosso de cada dia nos daí hoje,  perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal.

O celebrante prossegue sozinho, de braços abertos:
Pres.:  Livrai-nos de todos os males, ó Pai, e dai-nos hoje a vossa paz. Ajudados pela vossa misericórdia, sejamos sempre livres do pecado e protegidos de todos os perigos, enquanto, vivendo a esperança, aguardamos a vinda de Nosso Salvador, Jesus Cristo.
O celebrante une as mãos. O povo conclui a oração aclamando:
℟.: Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre!

O celebrante, de braços abertos, diz em voz alta:
Pres.:  Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos Apóstolos: Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz. Não olheis os nossos pecados, mas a fé que anima vossa Igreja; dai-lhe, segundo o vosso desejo, a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
℟.: Amém.

O celebrante, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
Pres.: A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
℟.: O amor de Cristo nos uniu. 

FRAÇÃO DO PÃO

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Pres.: Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus, o Cristo e Senhor nosso, que vamos receber, nos sirva para a vida eterna.

Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
℟.: Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O celebrante, de mãos unidas, reza em silêncio:
Pres.: Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, que cumprindo a vontade do Pai e agindo com o Espírito Santo, pela vossa morte destes vida ao mundo, livrai-me dos meus pecados e de todo mal; pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue, dai-me cumprir sempre a vossa vontade e jamais separar-me de vós.
Ou: 
Senhor Jesus Cristo, o vosso Corpo e o vosso Sangue, que vou receber, não se tonem causa de juízo e condenação; mas, por vossa bondade, sejam sustento e remédio para a minha vida.

O celebrante faz genuflexão, toma a hóstia, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Pres.:  Felizes os convidados para o Banquete nupcial do Cordeiro. Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
℟.: Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo.

O celebrante, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo.
Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo. 

ORAÇÃO PÓS-COMUNHÃO

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:
Pres.: Oremos. 
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo de silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida o sacerdote abrindo os braços diz a oração ''Depois da comunhão''.
Senhor, atendei compassivo as nossas preces e, como nos conduzistes da antiga à nova aliança, sejamos renovados pela santificação dos nossos corações, passando da condição de pecado a uma vida nova. Por Cristo, nosso Senhor.  
Ao terminar, o povo aclama:
℟.: Amém.

RITOS FINAIS
BÊNÇÃO FINAL

Se necessário, façam-se breves comunicações ao povo.

Segue-se o rito de despedida. O celebrante, abrindo os braços, saúda o povo:
Pres.: O Senhor esteja convosco.
℟.: Ele está no meio de nós.

O diácono diz: Diác.: Inclinai-vos para receber a bênção. Pres.: Deus, que inspira os bons desejos, confirme os vossos propósitos e fortaleça os vossos corações, para cumprirdes fielmente o que prometestes.
℟.: Amém.
Pres.: Ele vos conceda percorrer na alegria de Cristo o caminho estreito que escolhestes, carregando generosamente os fardos dos vossos irmãos.
℟.: Amém.

Pres.: O amor de Deus faça de vós uma família congregada em nome do Senhor, que seja imagem da caridade de Cristo.  
℟.: Amém. 

O sacerdote abençoa o povo, dizendo:
Pres.: Abençoe-vos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo.
℟.: Amém.

O diácono diz:
Diác.: Ide em Paz, e que o Senhor vos acompanhe!
O povo responde:
℟.: Graças a Deus.

Então o sacerdote beija o altar em sinal de veneração, como no início. Feita a devida reverência, retira-se com os ministros.

Caso ocorra ainda alguma ação litúrgica, omite-se o rito de despedida.

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ORDEM DE SÃO BENTO

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